Sexo oral e relações sem camisinha estão disseminando supergonorreia, segundo a OMS
- g1- Bem estar
- 11 de jul. de 2017
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Pelo menos três casos detectados em países diferentes se mostraram impossíveis de tratar por causa da resistência da bactéria.

Ilustração mostra imagem tridimensional gerada por computador de bactérias Neisseria gonorrhoeae resistentes a antibiótico (Foto: CDC/ James Archer)
sexo oral está produzindo uma perigosa forma de gonorreia, e o declínio no uso da camisinha está ajudando a espalhar a doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A entidade alerta que se alguém contrai gonorreia, agora ela é muito mais difícil de tratar - em alguns casos, impossível. Isso porque a doença sexualmente transmitida (DST) está rapidamente desenvolvendo resistência a antibióticos. Especialistas dizem que a situação está "bastante sombria" com poucos medicamentos à vista.
Em torno de 78 milhões de pessoas contraem DSTs por ano e elas podem causar infertilidade em casos não tratados. A OMS analisou dados de 77 países que mostraram que a gonorreia resistente a antibióticos se espalhou por várias nações.
Teodora Wi, da OMS, conta que foram encontrados três casos - no Japão, França e Espanha - onde a infecção era simplesmente intratável. "A gonorreia é uma bactéria muito esperta, toda vez que você introduz uma nova classe de antibióticos para tratá-la, a bactéria adquire resistência", afirma.
A grande maioria das infecções de gonorreia ocorre em países pobres onde a resistência (aos antibióticos) é ainda mais difícil de detectar. Veja mais aqui...
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